candidatura de Dilma avança

O companheiro Dirceu fez uma breve análise do novo momento da pré-campanha de Dilma à presidência. A grande mídia não mede esforços em apresentar nossa candidatura como inviável, tentando por todos os meios desgatar e desacreditar àqueles que lutam pela construção de um novo Brasil.

Nesse contexto, a internet é um meio de burlar a censura da grande mídia e debater e informar com livberdade. Não deixe de ler o texto de Dirceu, que segue:


Fora a questão Ciro Gomes, de difícil solução tanto para o PSB como para o PT, a pré- campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em termos de organização e consolidação avançou e muito nas últimas duas semanas. Dilma assumiu as articulações e as alianças vão se concretizar.

O Diretório Nacional do PT, na prática, montou uma pré-coordenação, com seu presidente Ricardo Berzoini (SP) e os deputados José Eduardo Martins Cardoso (SP), secretário geral petista; Cândido Vaccarezza (SP), líder do partido na Câmara; e Antônio Palocci (SP), uma espécie de pré-coordenador.

O assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, foi indicado pelo partido para coordenar a elaboração política do programa de governo, num trabalho conjunto com os aliados. Mudou, também, a agenda da pré-candidata que retomou as viagens e os contatos políticos e, principalmente, avançou sua presença na mídia e nas ruas.

Avanços ocorrem mesmo em Estados difíceis

As reuniões com as direções e lideranças dos partidos aliados aconteceram - e prosseguem - todas bem sucedidas: com o PMDB, PDT, PR e PC do B. Dessa forma consolida-se, na prática, a aliança do PT com esses partidos. Há avanços mesmo nos Estados onde temos a difícil tarefa de montar palanques com os aliados.

Em Goiás, por exemplo, caminhamos para uma chapa conjunta: o prefeito de Goiânia, Iris Rezende-Henrique Meirelles, presidente do Banco Central (BC); no Pará, foi retomado o diálogo com o PMDB, as conversas entre o deputado Jáder Barbalho (PMDB) e a governadora Ana Júlia Carepa (PT) - vai sair o apoio à Dilma; na Bahia, também; no Paraná há um esforço de entendimento; e em São Paulo há, ainda, a possibilidade, mesmo que remota, da candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) a governador, já que ele transferiu seu domicílio eleitoral para o Estado.

Vejo que a mídia registra hoje como difícil o diálogo PT-PMDB nos Estados da BA, MS, PA, PE, RS, SC, SP e no DF. Sobre a situação na BA e no PA eu falei acima. Em PE e nos demais Estados citados, os peemedebistas sempre nos fizeram oposição. Como os entendimentos caminham bem na BA e no PA, precisamos resolver a situação no Rio e em MG.

Um comentário :

Renato Pereira disse...

Acho que o candidato a presidente pelo PT deveria ser o senador Paulo Pain do RIO GRANDE DO SUL, pois ele representa os negros do Brasil que precisam ter um representante que governe esse País, a exemplo dos EUA, onde OBAMA conseguiu com muito êxito chegar ao cargo de Presidente dos EUA. Pain, é uma pessoa que está longe das polêmicas, e com certeza, a elite brasileira, dificilmente teria algo a fazer contra PAIN. Apesar de não ser negro, eu teria muito orgulho em votar em um negro para Presidente do Brasil. Pain, tem muitos serviços prestados em vários setores: Como na questão dos idosos, na questão previdenciária, e sobretudo, na questão da igualdade racial no Brasil.