FÁTIMA É A UNIÃO DA BASE ALIADA!

Um dia memorável.
foto de Carlos Santos/Diário de Natal
Assim será o dia 3/05/2008 para as centenas de militantes dos partidos que compõem a base aliada do presidente LULA, da governadora VILMA e do prefeito CARLOS EDUARDO, reunidos para anunciar ao povo de Natal a unificação da base de apoio dos três governos à deputada FÁTIMA BEZERRA (PT).

O PT-NATAL que em 1985 ao apoiar Garibaldi teve sérias divergências internas, que em 2002 ao coligar com o PL no primeiro turno (permitindo a eleição de Vivaldo Costa) e ao apoiar VILMA no segundo turno o fez com problemas internos e sem muita empolgação, mostrou que AMADURECEU, EVOLUIU e ESTÁ PREPARADO PARA O DESAFIO DE GOVERNAR NATAL em parceria com os aliados, "Sem arrogância, nem ingenuidade" como bem frisou nossa pré-candidata FÁTIMA.

A mesa, composta de um time vitorioso e sem nenhum filhote da ditadura militar, marca o reatamento das relações entre três expoentes da família Alves (Garibaldi Filho, Carlos Eduardo e Henrique Eduardo), ao ter VILMA e MÁRCIA MAIA marca a união entre pessoas oriundas politicamente de duas vertentes tradicionais da política potiguar, mas principalmente ao ter o PT (com FÁTIMA, MINEIRO, VILMA APARECIDA e este mero presidente estadual do partido) e o PC do B (do Antenor Roberto, do George e da Aparecida), marca a possibilidade de configuração de uma arquitetura política de centro-esquerda para Natal e para o estado.

Iniciei meu discurso agradecendo à confiança depositada em nós por todos os aliados a partir da solicitação de nosso presidente LULA, disse eu que este é um dia de grande alegria e de muita reflexão. Com humildade e responsabilidade, FÁTIMA e o PT saberemos dignificar este gesto.
SÃO AS TRANSFORMAÇÕES EM CURSO no país, no Rio Grande do Norte e na cidade de Natal que movem esse encontro entre LULA e o povo, e que fazem com que adversários eleitorais históricos vejam a aliança política como um caminho a trilhar.

Natal que nos últimos 23 anos viu Garibaldi iniciar a modernização da cidade; que elegeu VILMA em 1988 contra Henrique numa disputa acirrada; que em 1992 começou a votar no PSB com VILMA-ALDO contra Henrique novamente; que deu ao PT a oportunidade em 1996 (e não soubemos aproveitá-la, não soubemos ter o apoio devido, mostrando que ainda precisávamos de boas doses de rés-publica), optando então novamente por VILMA e pelo PSB; que em 2000 uniu o PMDB e o PSB para que VILMA ganhasse no primeiro turno e FÁTIMA tivesse 30% dos votos; esta cidade, vive a partir de 2004 com CARLOS EDUARDO uma flexão rumo a um governo democrático e popular.

O PT reconhece isto e os aliados ao confiarem em FÁTIMA reconhecem sua trajetória, sua liderança e o papel do partido neste último quarto de século.

Ao retirar a sua candidatura o PSB e o PMDB mostram que os partidos passam a ter importância. Existem as lideranças políticas, claro, mas a fulanização não é o que aponta a política potiguar para o final da primeira década do século XXI. O que vislumbramos é a institucionalização das agremiações, a participação dos filiados e o constante debate de rumos.

E nisso petistas, socialistas e comunistas se juntam aos peemedebistas que tanto lutaram contra o regime militar e tão importantes são para a República Brasileira. Aos que tem um DNA POLÍTICO oriundo das baionetas ou das elites econômicas resta tentar criar um ambiente de decepção e frustração, porque assim estão neste momento. Ao lado de cá resta muito trabalho, união e mostrar à cidade que o caminho da modernidade, do cuidado com a cidade, da preservação da Lei sobre a especulação, vai ser agregado com a participação popular e com a inclusão social.

Um agradecimento especial fiz à MINEIRO, meu companheiro, amigo e um exemplo a todos nós petistas: pela lealdade, pelo caráter e pelo desprendimento. Ao RUY PEREIRA e à VIRGÍNIA, pela compreensão e por permitirem que ofertássemos seus nomes na busca do consenso. E à FÁTIMA BEZERRA por propiciar à nós petistas que vivêssemos este momento.

Vamos construir uma grande vitória em 2008: a VITÓRIA DE NATAL!

4 comentários :

Anônimo disse...

ótima coligação agora é trabaalhar rumo a vitória.

Anônimo disse...

Meu guru político e até empresarial, caro Geraldão (o gordinho), devo dessa vez discordar de você em alguns pontos. De fato, visto a conjuntura que está dada e o rumo que tomou o debate acerca do nome da nossa candidatura majoritária, o resultado é satisfatório. Mas venho ser radical, por querer levar o assunto pra raíz dele, o Partido dos Trabalhadores. Que a atitude que tomamos cá não venha a abrir precendentes para sempre a fazermos, atitude essa que entrega a decisão do nosso Partido (o único do país onde cada filiado tem participação direta) para as mãos de terceiros. O PT não pode esperar que Partido A ou B decida sobre nossas candidaturas, podem sim, e devem, apoiar um nome do PT, mas esse tem que ser escolhido pelo PT. Faço questão de votar - com orgulho - numa possível prévia que estava prevista para escolher quem representaria meu partido na chapa majorittária, não quero dar esse direito que é meu para Carlos Eduardo, para Vilma ou para Garibaldi.

Então fica aqui um parabéns, como já expliquei o por que de ser uma vitória, mas também minha preocupação de Petista.

Grande abraço e vamos à luta!

Raoni Fernandes

Anônimo disse...

Caro Raoni,
há um ditado português que diz:
"Depois de feita a coisa, escusado é tomar conselho."

Tivemos todos esses dias atrás para nos posicionar sobre a situação. Qualou quais precedente (s) abrimos?
O primeiro é um PRECEDENTE de que o PT pode liderar uma coligação de partidos com forte presença institucional em nosso estado. Como diz nosso LULA, "nunca antes na história" houve essa situação.
BOm, a partir daí, da intervenção política do presidente LULA, da Governadora VILMA, do prefeito CARLOS EDUARDO e das duas lideranças do PMDB (Garibaldi-Presidente do Congresso Nacional e Henrique) apontarem um nome do PT para unificar a frente de partidos, nós iremos discutir que nosso MÉTODO está acima disso?

O grande Lênin sentenciava: Se a primeira tarefa histórica (...) não podia ser cumprida sem uma vitória ideológica e política completa sobre o oportunismo e o social-chovinismo, a segunda tarefa, que é (...) atrair as massas para essa nova posição (...) não pode ser cumprida sem liquidar o doutrinarismo de esquerda, sem corrigir completamente seus erros, sem desembaraçar-se deles". (O Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo).
E olha que ele falava em revolução parainstitucional, e nós falamos em revolução democrática.
Portanto, amigo Raoni, nossos métodos e nossas regras são experiências táticas para atingir os corações e as mentes dos milhares de natalenses e não um dogma a ser seguido, independente do espaço e do tempo.

Anônimo disse...

é estranho a pratica da teoria petista,acusava se que os maias e alves era oligarquias,agora o pt abraça os caciques para poder ser cacique tambem,brincadeira naõ?onde fica a diferença ideologica que o pt tanto pregou nesse pais?tudo farinha do mesmo saco...o lulismo salva o petismo com as esmolinhas...