Pesquisas confirmam êxito do governo Lula

Aprovação a Lula bate recorde, diz Ibope

Avaliação positiva do governo chega a 58%, maior índice desde 2003, quando popularidade estava em 51%, segundo pesquisa

No último levantamento, em dezembro, aprovação também era de 51%; entre entrevistados, 68% dizem confiar no presidente Lula

DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou em março a melhor avaliação positiva desde que o petista assumiu a Presidência em 2003, diz a pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem.
No total, 58% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo ou bom, 30% como regular, 11% como ruim ou péssimo, 1% não opinou. Em dezembro de 2007, na edição anterior da pesquisa, a avaliação positiva do governo foi de 51%.
A confiança no presidente também atingiu o melhor índice desde dezembro de 2006. No total, 68% dizem confiar em Lula, contra 60% registrado em dezembro passado.
Questionados se aprovam ou desaprovam o governo do petista, 73% dos entrevistados disseram que aprovam. Em março de 2003, início do primeiro mandato do governo Lula, esse índice chegou a 75%. Desta vez, apenas 22% desaprovaram a gestão e 4% não responderam.
A pesquisa CNI/Ibope ouviu 2.002 pessoas entre 19 e 23 de março, em 141 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais (para mais ou menos).
O diretor de relações institucionais da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Marco Antônio Guarita, disse achar que o bom desempenho da economia brasileira provocou impactos positivos em todos os índices do governo federal analisados no levantamento.
"Não há razão que prevalece sobre outras para explicar o índice a não ser o bom desempenho da economia que está impactando no conjunto de indicadores da pesquisa. Em todas as políticas setoriais tivemos melhorias nos indicadores."
Ainda segundo o levantamento, 42% dos entrevistados avaliam que o atual mandato de Lula é melhor que o primeiro, contra 35% registrado em dezembro. O percentual dos que consideram o segundo mandato pior caiu de 21% para 16%.
(GABRIELA GUERREIRO), da Folha de São Paulo.

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