A recente vitória de Barack Obama no estado do Wyoming lhe conferiu 7 dos 12 delegados em disputa. Apesar de representar apenas dois delegados de vantagem sobre Hillary Clinton – numa disputa onde são necessários 2.025 delegados para garantir a indicação -, a vitória de Obama tem grande valor na corrida pela indicação democrata à presidência dos Estados Unidos, pois representa uma retomada de fôlego após as recentes derrotas nos cáucuses.
Após o escândalo fomentado por uma foto de Obama trajado aos modos árabes, a onda de boatos e calúnias contra o candidato negro gira em torno da religião. Especulam as más línguas que Obama seria um “muçulmano enrustido” (no que, de fato, não haveria problema algum) que se prepara para impor aos EUA as leis do Islã. Nicholas Kristof, em artigo no New York Times que publicarei traduzido aqui no blogue ainda esta semana nos informa que “Os rumores circulam tanto que o jornalista Glenn Beck da CNN perguntou ao reverendo John Hagee, um evangélico conservador, quais são as chances de Obama ser o Anticristo.”
Cada vez mais, a possível – e já não tão distante – vitória de Obama se envolve de um simbolismo antidiscriminação e pró-tolerância. Não é a toa que seu nome desperta a simpatia e atenção da comunidade internacional. O mundo – ansioso por paz – parece estar em grande expectativa para ver o dia em que a maior potência econômica e militar do planeta passará a ser governada por um negro de origem multiétnica. A esperança que temos é de que a eleição de Obama também mude a forma como os americanos se vêem, abrindo caminho para uma maior identificação com outros povos, para o aumento do respeito à soberania das nações e à diversidade cultural.
Após o escândalo fomentado por uma foto de Obama trajado aos modos árabes, a onda de boatos e calúnias contra o candidato negro gira em torno da religião. Especulam as más línguas que Obama seria um “muçulmano enrustido” (no que, de fato, não haveria problema algum) que se prepara para impor aos EUA as leis do Islã. Nicholas Kristof, em artigo no New York Times que publicarei traduzido aqui no blogue ainda esta semana nos informa que “Os rumores circulam tanto que o jornalista Glenn Beck da CNN perguntou ao reverendo John Hagee, um evangélico conservador, quais são as chances de Obama ser o Anticristo.”
Cada vez mais, a possível – e já não tão distante – vitória de Obama se envolve de um simbolismo antidiscriminação e pró-tolerância. Não é a toa que seu nome desperta a simpatia e atenção da comunidade internacional. O mundo – ansioso por paz – parece estar em grande expectativa para ver o dia em que a maior potência econômica e militar do planeta passará a ser governada por um negro de origem multiétnica. A esperança que temos é de que a eleição de Obama também mude a forma como os americanos se vêem, abrindo caminho para uma maior identificação com outros povos, para o aumento do respeito à soberania das nações e à diversidade cultural.
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