PERFIL DO RN NO ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2014
IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal)
IDHM |
0,428 |
0,552 |
0,684 |
Componentes
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Rio Grande do Norte é 0,684, em 2010, o que situa essa Unidade Federativa (UF) na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,600 e 0,699). A dimensão que mais contribui para o IDHM da UF é Longevidade, com índice de 0,792, seguida de Renda, com índice de 0,678, e de Educação, com índice de 0,597.
IDHM e componentes | 1991 | 2000 | 2010 |
IDHM Educação | 0,242 | 0,396 | 0,597 |
% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo | 24,07 | 32,57 | 48,60 |
% de 5 a 6 anos frequentando a escola | 46,28 | 81,32 | 94,58 |
% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental | 27,52 | 49,10 | 85,04 |
% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo | 13,44 | 27,22 | 48,77 |
% de 18 a 20 anos com ensino médio completo | 9,39 | 16,94 | 36,11 |
IDHM Longevidade | 0,591 | 0,700 | 0,792 |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 60,48 | 66,98 | 72,52 |
IDHM Renda | 0,547 | 0,608 | 0,678 |
Renda per capita (em R$) | 240,33 | 351,01 | 545,42 |
Evolução
Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,552 em 2000 para 0,684 em 2010 - uma taxa de crescimento de 23,91%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM da UF e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 70,54% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,201), seguida por Longevidade e por Renda.
O IDHM passou de 0,552 em 2000 para 0,684 em 2010 - uma taxa de crescimento de 23,91%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM da UF e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 70,54% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,201), seguida por Longevidade e por Renda.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,428 em 1991 para 0,552 em 2000 - uma taxa de crescimento de 28,97%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em 78,32% entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,154), seguida por Longevidade e por Renda.
O IDHM passou de 0,428 em 1991 para 0,552 em 2000 - uma taxa de crescimento de 28,97%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em 78,32% entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,154), seguida por Longevidade e por Renda.
Entre 1991 e 2010
De 1991 a 2010, o IDHM da UF passou de 0,428, em 1991, para 0,684, em 2010, enquanto o IDHM do Brasil passou de 0,493 para 0,727, respectivamente. Isso implica em uma taxa de crescimento de 59,81% para a UF e 47% para o país; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 55,24% para a UF e 53,85% para o Brasil. Na UF, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,355), seguida por Longevidade e por Renda. No Brasil, por sua vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Renda.
De 1991 a 2010, o IDHM da UF passou de 0,428, em 1991, para 0,684, em 2010, enquanto o IDHM do Brasil passou de 0,493 para 0,727, respectivamente. Isso implica em uma taxa de crescimento de 59,81% para a UF e 47% para o país; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 55,24% para a UF e 53,85% para o Brasil. Na UF, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,355), seguida por Longevidade e por Renda. No Brasil, por sua vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Renda.
Ranking
Rio Grande do Norte ocupa a 16ª posição entre as 27 unidades federativas brasileiras segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,824 (Distrito Federal) e o menor é 0,631 (Alagoas).
Demografia e Saúde
População
Entre 2000 e 2010, a população de Rio Grande do Norte cresceu a uma taxa média anual de 1,33%. No Brasil, esta taxa foi de 1,01% no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização da UF passou de 73,35% para 77,81%. Em 2010 viviam, na UF, 3.168.027 pessoas.
Entre 1991 e 2000, a população da UF cresceu a uma taxa média anual de 1,56%. No Brasil, esta taxa foi de 1,02% no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização da UF passou de 69,10% para 73,35%.
Entre 1991 e 2000, a população da UF cresceu a uma taxa média anual de 1,56%. No Brasil, esta taxa foi de 1,02% no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização da UF passou de 69,10% para 73,35%.
População | População (1991) | % do Total (1991) | População (2000) | % do Total (2000) | População (2010) | % do Total (2010) |
População total | 2.415.567 | 100,00 | 2.776.497 | 100,00 | 3.168.027 | 100,00 |
Homens | 1.178.033 | 48,77 | 1.359.786 | 48,97 | 1.548.887 | 48,89 |
Mulheres | 1.236.143 | 51,17 | 1.416.711 | 51,03 | 1.619.140 | 51,11 |
Urbana | 1.669.267 | 69,10 | 2.036.673 | 73,35 | 2.464.991 | 77,81 |
Rural | 746.300 | 30,90 | 739.824 | 26,65 | 703.036 | 22,19 |
Estrutura Etária
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência na UF passou de 61,31% para 48,03% e a taxa de envelhecimento, de 6,40% para 7,54%. Em 1991, esses dois indicadores eram, respectivamente, 76,21% e 5,92%. Já no Brasil, a razão de dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,94% em 2000 e 45,92% em 2010; enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para 5,83% e para 7,36%, respectivamente.
O que é razão de
dependência?
Percentual da população
de menos de 15 anos e
da população de 65 anos
e mais (população
dependente) em relação
à população de 15
a 64 anos (população
potencialmente ativa).
dependência?
Percentual da população
de menos de 15 anos e
da população de 65 anos
e mais (população
dependente) em relação
à população de 15
a 64 anos (população
potencialmente ativa).
O que é taxa de
envelhecimento?
Razão entre a população
de 65 anos ou mais
de idade em relação
à população total.
envelhecimento?
Razão entre a população
de 65 anos ou mais
de idade em relação
à população total.
Estrutura Etária | População (1991) | % do Total (1991) | População (2000) | % do Total (2000) | População (2010) | % do Total (2010) |
Menos de 15 anos | 902.579 | 37,37 | 878.519 | 31,64 | 790.499 | 24,95 |
15 a 64 anos | 1.370.038 | 56,72 | 1.720.265 | 61,96 | 2.138.720 | 67,51 |
65 anos ou mais | 142.950 | 5,92 | 177.713 | 6,40 | 238.808 | 7,54 |
Razão de dependência | 76,21 | - | 61,31 | - | 48,03 | - |
Índice de envelhecimento | 5,92 | - | 6,40 | - | 7,54 | - |
1991
Pirâmide etária - Rio Grande do Norte
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
2000
Pirâmide etária - Rio Grande do Norte
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
2010
Pirâmide etária - Rio Grande do Norte
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) na UF passou de 43,3 por mil nascidos vivos, em 2000, para 19,7 por mil nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 67,9. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no país caiu de 30,6 por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos vivos. Em 1991, essa taxa era de 44,7 por mil nascidos vivos.
Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.
Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.
1991 | 2000 | 2010 | |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 60,5 | 67,0 | 72,5 |
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) | 67,9 | 43,3 | 19,7 |
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) | 89,1 | 56,0 | 21,2 |
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) | 3,4 | 2,5 | 2,0 |
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Na UF, a esperança de vida ao nascer cresceu 5,5 anos na última década, passando de 67,0 anos, em 2000, para 72,5 anos, em 2010. Em 1991, era de 60,5 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.
Educação
Crianças e Jovens
Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM Educação. Na UF, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 94,58%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 85,04%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 48,77%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 36,11%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 48,30 pontos percentuais, 57,52 pontos percentuais, 35,33 pontos percentuais e 26,72 pontos percentuais.
Em 2010, 79,44% da população de 6 a 17 anos da UF estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 68,72% e, em 1991, 67,05%.
Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 12,50% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 5,17% e, em 1991, 2,70%.
Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 12,50% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 5,17% e, em 1991, 2,70%.
Expectativa de Anos de Estudo
O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a idade de 18 anos. Entre 2000 e 2010, ela passou de 8,56 anos para 9,54 anos, na UF, enquanto no Brasil passou de 8,76 anos para 9,54 anos. Em 1991, a expectativa de anos de estudo era de 7,51 anos, na UF, e de 8,16 anos no Brasil.
População Adulta
Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de menor escolaridade.
Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 32,57% para 48,60%, na UF, e de 39,76% para 54,92%, no Brasil. Em 1991, os percentuais eram de 24,07% ,na UF, e 30,09%,no país.
Em 2010, considerando-se a população da UF de 25 anos ou mais de idade, 23,16% eram analfabetos, 43,93% tinham o ensino fundamental completo, 31,57% possuíam o ensino médio completo e 8,32%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.
Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 32,57% para 48,60%, na UF, e de 39,76% para 54,92%, no Brasil. Em 1991, os percentuais eram de 24,07% ,na UF, e 30,09%,no país.
Em 2010, considerando-se a população da UF de 25 anos ou mais de idade, 23,16% eram analfabetos, 43,93% tinham o ensino fundamental completo, 31,57% possuíam o ensino médio completo e 8,32%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.
Renda
A renda per capita média de Rio Grande do Norte cresceu 126,95% nas últimas duas décadas, passando de R$ 240,33, em 1991, para R$ 351,01, em 2000, e para R$ 545,42, em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 46,05%, entre 1991 e 2000, e 55,39%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 60,09%, em 1991, para 44,89%, em 2000, e para 23,79%, em 2010.
A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,63, em 1991, para 0,64, em 2000, e para 0,60, em 2010.
A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,63, em 1991, para 0,64, em 2000, e para 0,60, em 2010.
O que é Índice de Gini?
É um instrumento usado para medir
o grau de concentração de renda.
Ele aponta a diferença entre os
rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos. Numericamente, varia
de 0 a 1, sendo que 0 representa
a situação de total igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda, e o valor
1 significa completa desigualdade
de renda, ou seja, se uma só pessoa
detém toda a renda do lugar.
1991 | 2000 | 2010 | |
Renda per capita (em R$) | 240,33 | 351,01 | 545,42 |
% de extremamente pobres
| 33,08 | 21,54 | 10,33 |
% de pobres
| 60,09 | 44,89 | 23,79 |
Índice de Gini | 0,63 | 0,64 | 0,60 |
Trabalho
Composição da população de 18 anos ou mais de idade – 2010
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) da UF passou de 58,78% para 60,20%. Ao mesmo tempo, a taxa de desocupação nessa faixa etária (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 15,23% para 9,69%.
2000 | 2010 | |
Taxa de atividade | 58,78 | 60,20 |
Taxa de desocupação | 15,23 | 9,69 |
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais | 42,78 | 50,51 |
Nível educacional dos ocupados | ||
% dos ocupados com fundamental completo | 40,77 | 57,43 |
% dos ocupados com médio completo | 28,18 | 42,26 |
Rendimento médio | ||
% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. | 65,29 | 32,26 |
% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. | 84,81 | 79,40 |
Percentual dos ocupados com rendimento de até 5 salários mínimo | 94,61 | 93,37 |
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais da UF, 15,38% trabalhavam no setor agropecuário, 1,26% na indústria extrativa, 8,82% na indústria de transformação, 7,73% no setor de construção, 1,01% nos setores de utilidade pública, 16,66% no comércio e 44,53% no setor de serviços.
Habitação
1991 | 2000 | 2010 | |
% da população em domicílios com água encanada | 48,05 | 67,35 | 89,15 |
% da população em domicílios com energia elétrica | 82,59 | 94,09 | 99,36 |
% da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana. *Somente para população urbana | 77,21 | 92,11 | 97,51 |
Vulnerabilidade social
Crianças e Jovens | 1991 | 2000 | 2010 |
Mortalidade infantil | 67,93 | 43,27 | 19,70 |
% de crianças de 0 a 5 anos fora da escola | - | 66,26 | 51,01 |
% de crianças de 6 a 14 fora da escola | 25,05 | 6,12 | 2,84 |
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa
| - | 22,41 | 17,86 |
% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos | 2,59 | 3,79 | 3,13 |
Taxa de atividade - 10 a 14 anos | - | 8,02 | 5,70 |
Família | |||
% de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes de família | 12,46 | 14,32 | 17,68 |
% de vulneráveis e dependentes de idosos | 6,08 | 6,17 | 3,82 |
% de crianças com até 14 anos de idade que têm renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 70,00 mensais
| 42,84 | 31,81 | 16,44 |
Trabalho e Renda | |||
% de vulneráveis à pobreza
| 78,92 | 68,29 | 47,70 |
% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal | - | 59,13 | 43,98 |
Condição de Moradia | |||
% da população em domicílios com banheiro e água encanada | 46,16 | 61,05 | 85,06 |
Nenhum comentário :
Postar um comentário