NO FLANCO POTIGUAR DA NAU DILMA 2014

Meus queridos companheiros, nas batalhas da Revolução Chinesa, o grande Mao Tsé-tung cunhou a frase: "a paciência é uma virtude revolucionária".  Neste agosto de 2014, sei que muitos de nós, envolvidos como estamos, por vezes ficamos aflitos com as leituras que fazemos da realidade a partir das informações QUE FAZEM CHEGAR ATÉ NÓS.
Imaginemos uma grande nau, onde todos temos que remar para chegar a um objetivo. Há lugares no comando, na proa e na popa. E todos são importantes. Há um timoneiro, que dá as ordens para remarmos. Há um comandante no mais alto posto, com as cartas, as informações e seus imediatos, e ele então, a partir das análises diz: remem, parem, descansem.
Caso estejamos no comando, temos uma visão, uma informação e uma estratégia. Mas imaginemos que estamos no flanco esquerdo da nau, vendo uma onda chegar, nosso comandante vê a onda, mas vê uma ilha à frente, vai pensar em contorná-la, por isso vai dar a ordem de reduzir a força da remada e parar para contornar a ilha e deixar a onda se dissipar contra o maciço rochoso.
Nós, apenas com a visão lateral, queremos também evitar a onda, só que, ao contrário das ordens, queremos remar mais forte, e neste caso faremos um contorno acelerado, precipitado e arriscaremos mais do que a prudência de fazer um correto contorno.
Sei das ansiedades daqueles que vivem a se acelerar com as informações, mas recorro uma vez mais à sabedoria chinesa, através do marechal Liu Bocheng, ao comentar a obra de Sun Tzu: " O inimigo deve ser derrotado através de considerações estratégicas e não da força. Diz Sun Tzu na arte da guerra: " Toda guerra se baseia no engodo. Por isso, quando estiver em condições de atacar, finja incapacidade. Quando realizar movimentos de tropas finja inatividade. Quando estiver perto do inimigo, faça-o crer que está muito longe. Quando estiver longe, faça-o crer que está muito perto. Golpeie o inimigo quando estiver em desordem Ataque o inimigo quando ele não estiver preparado e apareça aonde ele não é esperado."
O grande general chinês alertava:
"No estrondo e na fúria, a batalha parece caótica, mas não deve haver desordemi nas próprias tropas. O aspecto do campo de batalha pode parecer uma enorme confusão e caos, mas o dispositivo das forças próprias deve permanecer em ordem. Essa será a salvaguarda contra a derrota. A confusão aparente é produto de uma ordem correta; a aparente covardia, a coragem; a aparente fraqueza, da força. A ordem e a desordem dependem da organização e da direção; a coragem ou a covardia, das circunstâncias; a força ou a fraqueza, das disposições táticas."
Aguardemos a ordem unida e quando formos chamados a remar, que a água e a alimentação adequada chegarem, enchamos nossos pulmões de ar e o comandante dirá: "Remem, remem, remem" , e nossos músculos, nossos cérebros e nossos corações se encherão do espírito do desafio, prerrogativa da vitória. À VITÓRIA COMPANHEIROS!

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