Os números não mentem, mas também não aparecem

Digna de foguetório, a notícia de que a pobreza extrema caiu pela no Brasil, durante o período que engloba o governo Lula, sequer teve a merecida análise por parte dos grandes meios de comunicação.

Programas como o Bolsa Família, Prouni e a expansão da rede de escolas profissionalizantes e investimentos maciços em infraestrutura através do PAC geraram milhões de empregos diretos e ampliaram o mercado consumidor, gerando novas demandas produtivas e de serviços, vagas no comércio, oportunidade na construção civil, desde grandes obras até pequenas reformas.

A desigualdade acumulada no país ao longo de séculos ainda é muito grande, mas vem diminuindo drasticamente durante o governo petista. De acordo com o índice de Gini, que varia de zero a um (sendo zero a igualdade absoluta), o Brasil estava em 0,594 no ano de 2001, desde então vem caindo paulatinamente, chegando a 0,544 em 2008.

O pesquisador do Ipea, Sergei Soares, aponta que em vinte anos, seguindo o ritmo de avanço atual, o Brasil chegará ao índice de 0,400 que é considerado o ponto de igualdade pelos acadêmicos. Por melhor que seja esta espectativa, sabemos e desejamos que mais possa ser feito. Ao longo desses 8 anos, criamos condições únicas para o progresso econômico e social de nossa nação. Grandes debates estão em curso e poderão acelerar essa trajetória rumo ao fim do grande fosso que separa os pobres dos ricos, enfim, que nos leve a um país melhor de se viver. Esse será o legado de nossa geração.

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