Lisboa: Política e Poesia




Enquanto aguardo a assinatura do Diploma de Mestre em Gestão de Empresas pelo presidente do ISCTE ( o que deve acontecer na quinta-feira 17/12/2008), estive na livraria Bulhosa para o lançamento do livro de poesias de Manuel Alegre inntitulado "Escrito no mar, livro dos Açores".
Diz a wikipedia:
Manuel Alegre de Melo Duarte é um poeta e político português, deputado pelo Partido Socialista (PS) foi candidato a presidente em 2006 e obteve 20,72%.

Foi opositor do regime salazarista e esteve exilado na Argélia durante o período Estado Novo. É membro destacado do Partido Socialista português, partido do qual foi fundador e Vice-Presidente e pelo qual é deputado na Assembleia da República.

Paralelamente à carreira política, produziu larga obra literária que lhe conferiu notoriedade tanto nos meios académicos como nos meios populares. Destaca-se sobretudo a sua obra poética.

Recebeu numerosos prémios literários e o Prémio Pessoa em 1999. Em 2005 é académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Também recebeu o primeiro prémio do Festival RTP da Canção, com seu poema Uma flor de verde pinho, musicada por José Niza e cantada por Carlos do Carmo, vencendo canções de Ary dos Santos.

Foi Secretário de Estado da Comunicação Social e Porta Voz do 1.º Governo Constitucional. Concorreu em 2004 às eleições internas para Secretário-Geral do PS, tendo perdido para José Sócrates.

Em Setembro de 2005 anunciou a sua candidatura às eleições para a Presidência da República realizadas em 22 de Janeiro de 2006. Alegre obteve 20,72% dos votos, não conseguindo evitar a vitória à primeira volta de Cavaco Silva, mas conseguindo um resultado superior ao de Mário Soares, candidato oficial do Partido Socialista.

Após as eleições, formou um movimento cívico, denominado Movimento de Intervenção e Cidadania.
cf . http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Alegre

Compartilho versos do poema NAVEGAR OUTRA VEZ

Sei que cheguei a um lugar
para ser novamente nomeado
como se este fosse o mar
nunca antes navegado

Como se um vulcão rompesse
se súbito na palavra
e o poema se escrevesse
a fogo e lava

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