Apesar do baixo nível que vem enfrentando – vale ressaltar, sem cair nas provocações ou seguir a baixaria – Barack Obama obteve mais uma vitória expressiva nas prévias democratas. Ontem, o senador Obama conseguiu reduzir para ínfimos 2% a vantagem de Hillary no estado da Indiana; e na Carolina do Norte, abriu 14% sobre sua rival.
A senadora Clinton tem investido numa política de medo similar à da campanha à reeleição do republicano Bush Jr. Em entrevista à rede americana de televisão ABC, recentemente, a ex-primeira-dama expôs sua opinião sobre respeito às nações e pacifismo de forma eloqüente. Declarou a candidata anti-Obama "Quero que os iranianos saibam que, se eu for presidente, vamos atacar o Irã".
Essa declaração foi dada num contexto em que ela falava da possibilidade do Irã vir a atacar Israel. Fica claro que – a exemplo de Bush, aparente rival republicano – o casal Clinton (Guerra da Iuguslávia) tem vocação guerreira, belicista, e se vale dos mesmos expedientes: a forçação de pretextos, a fabricação de subterfúgios que lhes possibilite fazer guerras e desviar a atenção dos problemas internos norte-americanos.
Cada vez mais a disputa Clinton-Obama vai assumindo os contornos de uma batalha de interesse mundial; uma batalha onde está em jogo o acirramento das hostilidades mundiais, uma nova corrida armamentista ou um alento, uma esperança que convívio pacífico entre povos de origens e crenças distintas. A guerra contra a esperança de paz: as cartas, amigos, estão na mesa.
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