Barack Obama está – como se diz - com a mão na taça. Sobretudo agora que recebeu o apoio do ex-pré-candidato John Edwards (foto). Por que não anunciou ainda sua vitória? Vejo dois motivos: o primeiro, é claro, era a derrota certa de ontem, na Virgínia Ocidental, apelidada de Ilha da Fantasia de Hillary; o segundo, é seu estilo de fazer de política.
A ampla vantagem que Clinton obteve nas prévias de ontem não foram surpresa pra ninguém, nem devem fazer grande diferença no quadro eleitoral. Mas não seria de bom senso se anunciar vencedor às vésperas de uma derrota parcial anunciada, por menos expressiva que seja.
Quanto à forma de fazer política que vem caracterizando Obama em sua campanha, muito pode e deve ser dito. Fazendo um paralelo entre a conduta do senador e a de sua rival, vemos alguns aspectos que fazem deles projetos bem distintos. Hillary iniciou sua campanha com o slogan “a candidata inevitável”, dando a vitória como certa; Obama, com mais humildade, fez com que ela mudasse de discurso com seu excelente desempenho nas urnas. Em reação ao crescimento de Barack, Clinton baixou o nível e se utilizou de preconceitos e calúnias contra o oponente, ainda que indiretamente. Foi assim que ela deu declaração sinuosas de que “teria deixado uma tal igreja” quando do evento envolvendo um pastor da igreja de Obama. Sua campanha ainda usou de expedientes como a desqualificação das vitórias do rival; depois, passou a desqualificá-lo, alegando que possui uma “retórica vazia”; agora, não tem mais em que se rebaixar, não restam novos artifícios ou desqualificações.
E como Obama reagiu aos ataques de sua oponente? Em outro tom. Ao ser atacado não desembolsou velhos rabos-de-palha do casal Clinton, não desqualificou a ex-primeira-dama nem alimentou hostilidades; ele aprofundou o debate, trouxe novos temas e procurou ampliar seu diálogo com a sociedade. É significativo que um postulante à presidência dos EUA consiga chegar onde ele chegou mantendo o bom nível e o debate político.
Obama precisa de apenas mais 151 delegados para alcançar os 2.025 que o farão candidato pelo Partido Democrata. O mais provável é que este número já seja alcançado no dia 20 próximo. Nesta data serão realizadas as prévias de Kentucky e Oregon e delas Obama sairá vitorioso.
Além de seu desempenho brilhante na campanha popular, Obama vem conquistando cada vez mais votos de super-delegados, que são lideranças democratas com voto cativo na convenção que definirá a candidatura do partido. Esse apoio surge pela preocupação das lideranças em preservar seu partido, provando que jogar limpo pode dar certo mesmo na política americana.
A ampla vantagem que Clinton obteve nas prévias de ontem não foram surpresa pra ninguém, nem devem fazer grande diferença no quadro eleitoral. Mas não seria de bom senso se anunciar vencedor às vésperas de uma derrota parcial anunciada, por menos expressiva que seja.
Quanto à forma de fazer política que vem caracterizando Obama em sua campanha, muito pode e deve ser dito. Fazendo um paralelo entre a conduta do senador e a de sua rival, vemos alguns aspectos que fazem deles projetos bem distintos. Hillary iniciou sua campanha com o slogan “a candidata inevitável”, dando a vitória como certa; Obama, com mais humildade, fez com que ela mudasse de discurso com seu excelente desempenho nas urnas. Em reação ao crescimento de Barack, Clinton baixou o nível e se utilizou de preconceitos e calúnias contra o oponente, ainda que indiretamente. Foi assim que ela deu declaração sinuosas de que “teria deixado uma tal igreja” quando do evento envolvendo um pastor da igreja de Obama. Sua campanha ainda usou de expedientes como a desqualificação das vitórias do rival; depois, passou a desqualificá-lo, alegando que possui uma “retórica vazia”; agora, não tem mais em que se rebaixar, não restam novos artifícios ou desqualificações.
E como Obama reagiu aos ataques de sua oponente? Em outro tom. Ao ser atacado não desembolsou velhos rabos-de-palha do casal Clinton, não desqualificou a ex-primeira-dama nem alimentou hostilidades; ele aprofundou o debate, trouxe novos temas e procurou ampliar seu diálogo com a sociedade. É significativo que um postulante à presidência dos EUA consiga chegar onde ele chegou mantendo o bom nível e o debate político.
Obama precisa de apenas mais 151 delegados para alcançar os 2.025 que o farão candidato pelo Partido Democrata. O mais provável é que este número já seja alcançado no dia 20 próximo. Nesta data serão realizadas as prévias de Kentucky e Oregon e delas Obama sairá vitorioso.
Além de seu desempenho brilhante na campanha popular, Obama vem conquistando cada vez mais votos de super-delegados, que são lideranças democratas com voto cativo na convenção que definirá a candidatura do partido. Esse apoio surge pela preocupação das lideranças em preservar seu partido, provando que jogar limpo pode dar certo mesmo na política americana.
A derradeira lufada dessa batalha pela indicação democrata soprará dia 20 nos ares do norte. Então, dois projetos, duas candidaturas estarão em disputa pelos rumos dos EUA: Obama e McCain. O que restará saber é se Hillary terá, ao menos dessa vez, a humildade de reconhecer a derrota e se posicionar na disputa em favor de seu partido. Uma coisa é certa: dia 21 publicarei neste blogue um resgate das principais propostas de Obama e McCain, suas diferenças e o significado de suas possíveis vitórias, já de olho nas próximas batalhas.
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