Durante toda a década de 90 vivemos a panacéia do neoliberalismo que ditava o desmonte do Estado e sua ausência na economia. Seguimos o receituário e tivemos uma década ainda mais perdida que a década perdida. Hoje, com programas sociais de largo alcance, com investimentos maciços em infraestrutura e com políticas de fomento econômico desenvolvidos pelo Estado, vivemos um de nossos melhores momentos econômicos da história. Por quê?
O maniqueísmo tradicional entre o extremo liberalismo econômico e o intervencionismo de estado turva a visão de muitos pensadores. O caminho para o desenvolvimento sustentável requer a presença do estado, pois é ele quem possui as condições históricas de executar as ações de longo prazo. Mas também requer um mercado dinâmico e competitivo. Contudo, mesmo isso ainda não é consenso.
As principais idéias e correntes e alguns caminhos que se apresentam para o desenvolvimento econômico do Brasil serão alvo de uma série de postagens que publicarei aqui durante o mês de março, intercaladas com outras relativas aos temas gerais que têm nos embalado neste espaço virtual. Participe, deixando sua opinião, indicando leituras e fazendo sugestões.
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