O artigo deste domingo de Eliane Cantanhêde, na Folha de São Paulo (para assinantes), traz uma lúcida análise das intenções norte-americanas, explicitadas no tratamento dado à crise que envolveu Equador e Colômbia. Ao fazer um paralelo entre a posição predominante dos países latino-americanos e a posição dos EUA, a articulista expõe uma manobra desesperada do império para transformar o episódio em pretexto para a violação da integridade territorial.
É consenso entre as nações latino-americanas – sobretudo entre as autoridades diplomáticas brasileiras – a inviolabilidade das divisas territoriais nacionais. À exceção da Colômbia, país responsável pela invasão do território equatoriano, todos os principais Estados da América Latina foram contundentes em afirmar seu desagrado com a violação. Mas os EUA têm outra visão.
Oportunizando-se do episódio, o governo em fim de carreira de George W. Bush busca relativizar a integridade territorial das nações, apresentando uma interpretação que diz ser aceitável a invasão de outros países para o “combate ao terrorismo”. Cantanhêde ainda lembra em seu artigo dos pretextos forjados para a invasão do Iraque, alertando-nos para o risco de que essa “aceitável violação territorial para o combate ao terrorismo” possa dar margens a novos embustes do império. Se deixarmos e se as eleições norte-americanas não mudarem os rumos de sua política externa, Bush acabará mandando equipes da SWAT para desmantelar assembléias de grêmio estudantil, tudo em nome do combate ao terrorismo.
É consenso entre as nações latino-americanas – sobretudo entre as autoridades diplomáticas brasileiras – a inviolabilidade das divisas territoriais nacionais. À exceção da Colômbia, país responsável pela invasão do território equatoriano, todos os principais Estados da América Latina foram contundentes em afirmar seu desagrado com a violação. Mas os EUA têm outra visão.
Oportunizando-se do episódio, o governo em fim de carreira de George W. Bush busca relativizar a integridade territorial das nações, apresentando uma interpretação que diz ser aceitável a invasão de outros países para o “combate ao terrorismo”. Cantanhêde ainda lembra em seu artigo dos pretextos forjados para a invasão do Iraque, alertando-nos para o risco de que essa “aceitável violação territorial para o combate ao terrorismo” possa dar margens a novos embustes do império. Se deixarmos e se as eleições norte-americanas não mudarem os rumos de sua política externa, Bush acabará mandando equipes da SWAT para desmantelar assembléias de grêmio estudantil, tudo em nome do combate ao terrorismo.
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