Se pelo lado republicano as coisas se encaminham para uma disputa previsível – tendo McCain sua vitória quase assegurada -, do lado democrata ainda é impossível assegurar uma vitória, seja de Hillary ou de Obama. A ex-primeira-dama está ligeiramente atrás no quadro de delegados que deverá definir o candidato do Partido Democrata, dia 28 de agosto. Contudo, estados importantes ainda elegerão seus delegados e as pesquisas apontam para uma disputa equilibrada.
Hoje senadora, Hillary Clinton ganhou grande destaque na imprensa internacional com o nada agradável papel que lhe coube no escândalo sexual envolvendo seu marido – então presidente norte-americano – e sua secretária, o conhecido caso Mônica Lewinsky. Sua eleição implicaria em mais de duas décadas de poder concentradas nas mãos de apenas duas famílias: Bush’s e Clinton’s.
Entre Clinton e Obama existem poucas diferenças programáticas. Hillary concentra sua campanha no debate econômico, onde essencialmente defende a retomada da política vigente no governo de seu marido. Nas últimas semanas, vem reforçando em seus discursos os ataques ao concorrente e correligionário Obama. Ela o acusa de fazer um discurso vazio, de não ter conteúdo; diz ter propostas para resolver os problemas enfrentados pelo país e a necessária capacidade para governar.
Apesar da relativa semelhança entre seu pensamento e o de seu oponente, Hillary se favorece da rejeição inspirada Obama, sobretudo por ser negro e por sua origem étnica. Ambos defender medidas protecionistas como os subsídios agrícolas e barreiras comerciais. A posição de ambos em relação à Guerra do Iraque também é a mesma: retirada lenta e com possibilidade de reforços no contingente das tropas, ao menos provisoriamente. O grande problema na vitória de Hillary é mesmo a concentração do governo norte-americano em poder de duas famílias por mais de duas décadas. Eleita – e com a possibilidade de uma reeleição – seriam 28 de EUA nas mãos de Bush’s e Clinton’s. Um péssimo sinal, um mau agouro à democracia.
Hoje senadora, Hillary Clinton ganhou grande destaque na imprensa internacional com o nada agradável papel que lhe coube no escândalo sexual envolvendo seu marido – então presidente norte-americano – e sua secretária, o conhecido caso Mônica Lewinsky. Sua eleição implicaria em mais de duas décadas de poder concentradas nas mãos de apenas duas famílias: Bush’s e Clinton’s.
Entre Clinton e Obama existem poucas diferenças programáticas. Hillary concentra sua campanha no debate econômico, onde essencialmente defende a retomada da política vigente no governo de seu marido. Nas últimas semanas, vem reforçando em seus discursos os ataques ao concorrente e correligionário Obama. Ela o acusa de fazer um discurso vazio, de não ter conteúdo; diz ter propostas para resolver os problemas enfrentados pelo país e a necessária capacidade para governar.
Apesar da relativa semelhança entre seu pensamento e o de seu oponente, Hillary se favorece da rejeição inspirada Obama, sobretudo por ser negro e por sua origem étnica. Ambos defender medidas protecionistas como os subsídios agrícolas e barreiras comerciais. A posição de ambos em relação à Guerra do Iraque também é a mesma: retirada lenta e com possibilidade de reforços no contingente das tropas, ao menos provisoriamente. O grande problema na vitória de Hillary é mesmo a concentração do governo norte-americano em poder de duas famílias por mais de duas décadas. Eleita – e com a possibilidade de uma reeleição – seriam 28 de EUA nas mãos de Bush’s e Clinton’s. Um péssimo sinal, um mau agouro à democracia.
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