A recessão econômica norte-americana vai ganhando corpo e forma. A crise de crédito, que vem se agravando após o desastre verificado ano passado no setor imobiliário, já preocupa a população e permeia o debate das eleições presidenciais dos EUA. O economista Nouriel Roubini, ex-conselheiro do governo Bill Clinton e uma das mentes mais respeitadas no meio acadêmico, é taxativo ao afimar:
O impacto da crise já se faz sentir na opinião pública acerca da política econômica e externa do governo americano. Começa a ganhar força em certos segmentos sociais o desejo de rever alguns pontos essenciais da política atual do país, como o NAFTA (acordo de livre comércio com México e Canadá), que vem sendo questionado e apontado como fonte de desemprego e redução salarial.
O desfecho dessa crise certamente se fará sentir no restante do mundo, em maior ou menor grau. É possível que a situação econômica atual dos EUA dê ensejo a um fortalecimento das políticas protecionistas e elevem a hostilidade norte-americana nas relações internacionais. Como também é possível que o fracasso da política de Bush abra espaço para um melhor diálogo entre os EUA e as demais nações. É importante observar o debate nas eleições em curso e também torcer para a crise não vire o timão norte-americano ainda mais à direita, intensificando os conflitos internacionais e pondo em risco a frágil e atacada paz mundial.
O Brasil tem resistido bem à crise externa, o que prova o êxito e o vigor da política econômica em curso no nosso país. Contudo, é sempre preocupante navegar em mares turbulentos. Nessas horas, é fundamental manter a serenidade e o rumo, pois marinheiro desesperado perde o norte e arrisca se afogar. Por sorte, o Brasil vem tendo um bom timoneiro e segue cortando altivo os turbulentos mares da economia mundial.
"A crise de liquidez e o aperto no crédito chegaram. O mercado financeiro teve perdas maciças. E as perdas serão muito maiores do que as reportadas até agora. Temos o desemprego subindo e a criação de vagas parada. Há um abalo na confiança do consumidor. Estamos em recessão."
O impacto da crise já se faz sentir na opinião pública acerca da política econômica e externa do governo americano. Começa a ganhar força em certos segmentos sociais o desejo de rever alguns pontos essenciais da política atual do país, como o NAFTA (acordo de livre comércio com México e Canadá), que vem sendo questionado e apontado como fonte de desemprego e redução salarial.
O desfecho dessa crise certamente se fará sentir no restante do mundo, em maior ou menor grau. É possível que a situação econômica atual dos EUA dê ensejo a um fortalecimento das políticas protecionistas e elevem a hostilidade norte-americana nas relações internacionais. Como também é possível que o fracasso da política de Bush abra espaço para um melhor diálogo entre os EUA e as demais nações. É importante observar o debate nas eleições em curso e também torcer para a crise não vire o timão norte-americano ainda mais à direita, intensificando os conflitos internacionais e pondo em risco a frágil e atacada paz mundial.
O Brasil tem resistido bem à crise externa, o que prova o êxito e o vigor da política econômica em curso no nosso país. Contudo, é sempre preocupante navegar em mares turbulentos. Nessas horas, é fundamental manter a serenidade e o rumo, pois marinheiro desesperado perde o norte e arrisca se afogar. Por sorte, o Brasil vem tendo um bom timoneiro e segue cortando altivo os turbulentos mares da economia mundial.
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