TOPO O DESAFIO!
É tempo de eleições internas no PT!
Disputa interna de um partido de um milhão de filiados, que envolve votos de centenas de milhares e com o presidente da república entre os eleitores, nunca é interna. Então será uma disputa interna com intensas repercussões na sociedade.
Lula, sem dúvidas a maior expressão da República nestes 118 anos, avisou em nosso congresso: “Sei que vocês terão eleições internas no fim deste ano. Só peço a vocês que não briguem.”. Esta mensagem nos chama à responsabilidade de todos, pois não é novidade que os inimigos do PT sempre exploram as nossas divisões para melhor atacar nosso governo e nosso partido. Daí a luta contínua pela unidade partidária.
Porém qual o custo dessa unidade?
Nos últimos anos, as graves crises que sofremos internamente, desde a exploração da compra da sede em Porto Alegre, atribuindo à aliança com bicheiros até a recente crise nacional de 2005, os componentes da maioria da maioria da direção temos pagado um alto preço. No debate interno muitas vezes expomos a público nossas chagas com acusações mútuas que deixam a marca da perplexidade na militância, nos filiados e em toda a franja de simpatizantes petistas, acabando por dar farta munição aos anti-petistas.
Proponho mudarmos nossa postura neste PED-2007. Topemos o debate, encaremos de forma a superar não apenas “com coragem”necessária de uma postura defensiva, mas ao contrário, com um debate teórico-político que inclua a luta contra uma hipocrisia moralista que tem dominado o tema em nossa sociedade. Rechacemos o debate rasteiro que tenta nivelar por baixo fazendo coro aos que nos atacam como “ mensaleiros”, caixa-dois”, “hegemonistas”, busquemos densidade para construir um discurso mais consistente do que aquele que diz o “vocês também fazem” ou o “que disso usa, disso cuida”.
Em primeiro lugar é preciso identificar que este debate chega a nosso interior como eco da hipocrisia tucano-pefelista presente na disputa política nacional. Vem com as denúncias por eles apresentadas, amplamente repercutidas na mídia e que, ao chegar à sociedade organizada, exige uma resposta convincente dos petistas.
A postura de muitas figuras públicas e dirigentes nestas ocasiões tem sido a facilidade de dizer o senso comum construído e dirigido pela opinião publicada e decantada dos meios de comunicação tradicionais. Isto nos custa caro e prepara a derrota do partido. Defender LULA, nosso governo e nosso partido diante dos ataques são deveres de todos neste processo. Evitar que saiamos mais fracos e desunidos é mais que uma responsabilidade histórica, é uma obrigação de vida de cada militante petista.
Em nosso estado, nosso elefantinho setentrional brasileiro, nosso PT não consegue acompanhar o desempenho nacional. Isto é fato.
Quando formos votar em 02 de dezembro de 2007, completarei 763 dias de mandato como presidente do PT (dois anos), tendo encontrado inúmeras dificuldades. A primeira foi a crise de 2005, quando muitos não queriam assumir nada do PT e tinham muitas vezes vergonha de sê-lo. Porém, 340 mil em todo o Brasil, 2400 em nosso estado foram às urnas e disseram com muito orgulho: SOU PT! SOU 13! QUERO UM BRASIL E UM MUNDO MELHOR E ISTO É POSSÍVEL!
Em segundo lugar, em nosso estado tivemos a perda de um deputado, a desestruturação financeira que cortou dois terços de nossa receita e uma ferrenha disputa interna que atravessou as paredes da sede da Deodoro e ganhou contornos quase pessoais. Os pólos, refletindo essa crise se desarticularam e passamos por um período de dificuldades. Mesmo assim, conseguimos unidade para compor, por unanimidade, os cargos da direção, mérito de todos os membros da executiva, evidentemente, porém ao presidente coube conduzir e catalisar essa sinergia.
Todavia, o mais grave problema era darmos as respostas políticas. Em 2006 como faríamos a campanha de LULA no RN? Como incorpora um número maior de pessoas? Quem seria candidato? Com que aliança? Em fevereiro nos posicionamos pela aliança com o PSB, em abril por termos um candidato à vice. Soubemos discutir com os aliados e soubemos recuar para que as forças que representam o avanço social e político pudessem impor às duas maiores oligarquias (MAIA e ALVES) uma histórica derrota, com a eleição da Prof.ª WILMA de FARIA.
Tudo isso com AUTONOMIA, sem privilegiar ou prejudicar ninguém interna e externamente. O material da campanha LULA ( da qual tive a honra de coordenar pela segunda vez em nosso estado) chegou fartamente a todos os municípios, partidos aliados, pólos e à militância.
Os memoráveis comícios de Natal e Mossoró, que refletiram a mais pura energia política que o povo potiguar teve em sintonia com as forças populares e democráticas encarnadas pela aliança LULA-WILMA, tiveram neste seu companheiro um dos articuladores, sem a vaidade de querer aparecer mais do que devia.
Vitoriosa a campanha, soubemos evitar a falsa disjuntiva WILMISTAS X ANTI-WILMISTAS, contrapondo aos dois: AUTONOMIA. Soubemos discutir e apontar os nomes de Adelmaro e Crispiniano Neto para serem auxiliares diretos do governo, sem sectarizar Ruy Pereira e Paulo aos quais a governadora pessoalmente convidou.
A nova correlação de forças federal nos chamou ao entendimento com o PMDB, soubemos iniciar o diálogo como ALIADOS, sem nos submeter ao projeto de A ou B. E é essa a postura que proponho que tenhamos nos próximos dois anos.
E é exatamente por isso que topei o desafio de ser novamente presidente do PT-RN!
Nas eleições municipais de 2008 quero estar nas plenárias, cidades e pólos, preparando o partido para estar mais forte em 2010, inserido nos movimentos sociais, mas com o diálogo com os amplos setores da sociedade.
Estou me preparando para encabeçar uma direção que não tenha repulsa ao mercado, que entenda o papel de organizar o estado e a sociedade civil para que possamos com esse tripé edificar a democracia e melhorar a vida de milhões de potiguares. Uma direção que não esteja ao sabor de projetos personalistas e que saiba se postar diante dos aliados, sem sectarismos nem submissão.
O PT-RN que quero ser presidente é um partido maduro, que tem uma reserva intelectual e se aproxima da universidade sem escolasticismo, mas sem prescindir da contribuição organizada dos intelectuais. Um partido que dialoga com os movimentos sociais sem querer que eles sejam uma mera correia de transmissão, mas também se submeter a suas reivindicações, mesmo que sejam inexeqüíveis.
O PT-RN que espero construirmos em 2008 e 2009 é um partido que entende a modernização do estado como algo para além de cargos e salários, que dialoga com os empresários e vê o papel social do mercado. Que vê na solidariedade um valor fundamental e no desenvolvimento sustentável uma premissa para buscarmos uma sociedade mais justa e igualitária.
De 11 a 16 de outubro estou em Belém do Pará, terra onde nasci e ajudei a fundar nosso partido. É tempo de confraternização da virgem de Nazaré, de cristãos, umbandistas, ateus, agnósticos, um tempo de esperança e isto me inspira a dialogar com petistas e não petistas.
Junto com os demais companheiros da chapa Construindo um Novo Brasil, com o incansável apoio do amigo FERNANDO MINEIRO, companheiro e incansável operário da construção partidária, percorreremos várias cidades até 2 de dezembro de 2007, para sonharmos juntos essa edificação no PT-RN, transformando esse desejo coletivo em REALIDADE.
É tempo de eleições internas no PT!
Disputa interna de um partido de um milhão de filiados, que envolve votos de centenas de milhares e com o presidente da república entre os eleitores, nunca é interna. Então será uma disputa interna com intensas repercussões na sociedade.
Lula, sem dúvidas a maior expressão da República nestes 118 anos, avisou em nosso congresso: “Sei que vocês terão eleições internas no fim deste ano. Só peço a vocês que não briguem.”. Esta mensagem nos chama à responsabilidade de todos, pois não é novidade que os inimigos do PT sempre exploram as nossas divisões para melhor atacar nosso governo e nosso partido. Daí a luta contínua pela unidade partidária.
Porém qual o custo dessa unidade?
Nos últimos anos, as graves crises que sofremos internamente, desde a exploração da compra da sede em Porto Alegre, atribuindo à aliança com bicheiros até a recente crise nacional de 2005, os componentes da maioria da maioria da direção temos pagado um alto preço. No debate interno muitas vezes expomos a público nossas chagas com acusações mútuas que deixam a marca da perplexidade na militância, nos filiados e em toda a franja de simpatizantes petistas, acabando por dar farta munição aos anti-petistas.
Proponho mudarmos nossa postura neste PED-2007. Topemos o debate, encaremos de forma a superar não apenas “com coragem”necessária de uma postura defensiva, mas ao contrário, com um debate teórico-político que inclua a luta contra uma hipocrisia moralista que tem dominado o tema em nossa sociedade. Rechacemos o debate rasteiro que tenta nivelar por baixo fazendo coro aos que nos atacam como “ mensaleiros”, caixa-dois”, “hegemonistas”, busquemos densidade para construir um discurso mais consistente do que aquele que diz o “vocês também fazem” ou o “que disso usa, disso cuida”.
Em primeiro lugar é preciso identificar que este debate chega a nosso interior como eco da hipocrisia tucano-pefelista presente na disputa política nacional. Vem com as denúncias por eles apresentadas, amplamente repercutidas na mídia e que, ao chegar à sociedade organizada, exige uma resposta convincente dos petistas.
A postura de muitas figuras públicas e dirigentes nestas ocasiões tem sido a facilidade de dizer o senso comum construído e dirigido pela opinião publicada e decantada dos meios de comunicação tradicionais. Isto nos custa caro e prepara a derrota do partido. Defender LULA, nosso governo e nosso partido diante dos ataques são deveres de todos neste processo. Evitar que saiamos mais fracos e desunidos é mais que uma responsabilidade histórica, é uma obrigação de vida de cada militante petista.
Em nosso estado, nosso elefantinho setentrional brasileiro, nosso PT não consegue acompanhar o desempenho nacional. Isto é fato.
Quando formos votar em 02 de dezembro de 2007, completarei 763 dias de mandato como presidente do PT (dois anos), tendo encontrado inúmeras dificuldades. A primeira foi a crise de 2005, quando muitos não queriam assumir nada do PT e tinham muitas vezes vergonha de sê-lo. Porém, 340 mil em todo o Brasil, 2400 em nosso estado foram às urnas e disseram com muito orgulho: SOU PT! SOU 13! QUERO UM BRASIL E UM MUNDO MELHOR E ISTO É POSSÍVEL!
Em segundo lugar, em nosso estado tivemos a perda de um deputado, a desestruturação financeira que cortou dois terços de nossa receita e uma ferrenha disputa interna que atravessou as paredes da sede da Deodoro e ganhou contornos quase pessoais. Os pólos, refletindo essa crise se desarticularam e passamos por um período de dificuldades. Mesmo assim, conseguimos unidade para compor, por unanimidade, os cargos da direção, mérito de todos os membros da executiva, evidentemente, porém ao presidente coube conduzir e catalisar essa sinergia.
Todavia, o mais grave problema era darmos as respostas políticas. Em 2006 como faríamos a campanha de LULA no RN? Como incorpora um número maior de pessoas? Quem seria candidato? Com que aliança? Em fevereiro nos posicionamos pela aliança com o PSB, em abril por termos um candidato à vice. Soubemos discutir com os aliados e soubemos recuar para que as forças que representam o avanço social e político pudessem impor às duas maiores oligarquias (MAIA e ALVES) uma histórica derrota, com a eleição da Prof.ª WILMA de FARIA.
Tudo isso com AUTONOMIA, sem privilegiar ou prejudicar ninguém interna e externamente. O material da campanha LULA ( da qual tive a honra de coordenar pela segunda vez em nosso estado) chegou fartamente a todos os municípios, partidos aliados, pólos e à militância.
Os memoráveis comícios de Natal e Mossoró, que refletiram a mais pura energia política que o povo potiguar teve em sintonia com as forças populares e democráticas encarnadas pela aliança LULA-WILMA, tiveram neste seu companheiro um dos articuladores, sem a vaidade de querer aparecer mais do que devia.
Vitoriosa a campanha, soubemos evitar a falsa disjuntiva WILMISTAS X ANTI-WILMISTAS, contrapondo aos dois: AUTONOMIA. Soubemos discutir e apontar os nomes de Adelmaro e Crispiniano Neto para serem auxiliares diretos do governo, sem sectarizar Ruy Pereira e Paulo aos quais a governadora pessoalmente convidou.
A nova correlação de forças federal nos chamou ao entendimento com o PMDB, soubemos iniciar o diálogo como ALIADOS, sem nos submeter ao projeto de A ou B. E é essa a postura que proponho que tenhamos nos próximos dois anos.
E é exatamente por isso que topei o desafio de ser novamente presidente do PT-RN!
Nas eleições municipais de 2008 quero estar nas plenárias, cidades e pólos, preparando o partido para estar mais forte em 2010, inserido nos movimentos sociais, mas com o diálogo com os amplos setores da sociedade.
Estou me preparando para encabeçar uma direção que não tenha repulsa ao mercado, que entenda o papel de organizar o estado e a sociedade civil para que possamos com esse tripé edificar a democracia e melhorar a vida de milhões de potiguares. Uma direção que não esteja ao sabor de projetos personalistas e que saiba se postar diante dos aliados, sem sectarismos nem submissão.
O PT-RN que quero ser presidente é um partido maduro, que tem uma reserva intelectual e se aproxima da universidade sem escolasticismo, mas sem prescindir da contribuição organizada dos intelectuais. Um partido que dialoga com os movimentos sociais sem querer que eles sejam uma mera correia de transmissão, mas também se submeter a suas reivindicações, mesmo que sejam inexeqüíveis.
O PT-RN que espero construirmos em 2008 e 2009 é um partido que entende a modernização do estado como algo para além de cargos e salários, que dialoga com os empresários e vê o papel social do mercado. Que vê na solidariedade um valor fundamental e no desenvolvimento sustentável uma premissa para buscarmos uma sociedade mais justa e igualitária.
De 11 a 16 de outubro estou em Belém do Pará, terra onde nasci e ajudei a fundar nosso partido. É tempo de confraternização da virgem de Nazaré, de cristãos, umbandistas, ateus, agnósticos, um tempo de esperança e isto me inspira a dialogar com petistas e não petistas.
Junto com os demais companheiros da chapa Construindo um Novo Brasil, com o incansável apoio do amigo FERNANDO MINEIRO, companheiro e incansável operário da construção partidária, percorreremos várias cidades até 2 de dezembro de 2007, para sonharmos juntos essa edificação no PT-RN, transformando esse desejo coletivo em REALIDADE.
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