DESEMBARGADOR PODE ROUBAR? REFORMA DO JUDICIÁRIO JÁ!


Quero ver as manifestações dessa véspera de São Pedro incluírem a Reforma do Judiciário. Será que conseguiremos colocar nas dezenas de pautas esta reforma contra a excrescência que é esse poder?
Os recentes episódios do Tribunal de Justiça do RN, onde a secretária do presidente operava as fraudes processuais, segundo ela, sob orientação do presidente e do ex-presidente resultaram na maior punição do Conselho Nacional de Justiça: aposentadorias de 42 salários mínimos para cada um! Isso mesmo, enquanto uma mulher foi presa em Alagoas por pegar o leite para o filho num supermercado, os togados foram aposentados.
O pior é que a justiça aceita depoimento de traficante, bicheiro, banqueiro, etc. contra políticos, empresários e todos os cidadãos, caso o “pleno” julgue, o réu está condenado e é um ficha suja! Repudiado pela sociedade deve cumprir sua penalidade. Também determinam sobre as ações do executivo, do legislativo e da sociedade em geral, mas são o “Supremo” como uma divindade.
Mas mesmo nas terras de Zeus há condenações para os deuses contrafatores, muitas vezes carregadas com espinhosas missões que acabam por duras penas. No paraíso da justiça brasileira, a condenação é uma aposentadoria vitalícia de R$26mil reais mensais.
Conversando com meu velho pai ele sugere três bandeiras para levarmos para as ruas:

1-      Eleição para presidente dos tribunais em todos os níveis.
Ora pois, votamos prá presidente, governador, prefeito, vereador, deputados, senadores, mas quem escolhe os juízes? E o presidente do tribunal? Porque é um colégio eleitoral ou indicação do executivo? O povo não sabe escolher?
2-      Mandato de 8 anos para o exercício do cargo.
Por que uma vez desembargador, só quando se aposentar? Quem cassa um desembargador? O CNJ??? Este aposenta com salário de R$ 26 mil.

3-      Aposentadoria proporcional ao tempo de magistratura.
Caso um juiz seja indicado com 67 anos, exerce por 3 anos o cargo e se aposenta com o salário igual ao que trabalhou mais tempo.

E fim da impunidade para os ladrões de precatórios e vendedores de sentenças. Afinal, se o árbitro de futebol ao se equivocar é chamado de JUIZ LADRÃO e tem sua pobre genitora achincalhada por milhões de brasileiros, para os juízes malfeitores o mínimo a se esperar é cadeia e confisco dos bens.

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