A descoberta foi um ato da competência

Quando o presidente Lula anunciou em 8 de novembro de 2007 a descoberta pela Petrobrás de que havia petróleo no campo Tupi, da Bacia de Santos, muitos foram os que acharam se tratar de um lance de sorte, desses que furando um poço rotineiro acaba-se esbarrando num chafariz de óleo. Ledo engano.

Por suas próprias características geológicas, a descoberta desta formidável reserva só foi possível devido ao empenho gigantesco e à produção de tecnologia específica para prospecção em áreas tão inóspitas.

À medida em que milhões de dólares eram gastos na pesquisa sem que resultados aparecessem, muitas vozes se levantaram contra a Petrobrás. Diziam que era um enorme desperdício, uma loucura de um governo esquerdista e despreparado. Mas as pesquisas prosseguiram.

Prosseguiram não por teimosia, mas por uma conjunção de fatores que envolvia a alta qualidade dos profissionais que constroem a Petrobrás e atitude firme de uma direção ousada, focada nos interesses e necessidades da nação. Cada sonda milionária que quebrava era um grito na voz dos detratores; cada desafio que se apresentava (como a alta corrosão sofrida pelo equipamentos devido a enorme quantidade de sal a ser transposta), uma nova oportunidade para pregarem e desistência.

Após a descoberta, fato dado e inquestionável, dedicaram-se a defender a privatização da nova reserva, mas o governo com sabedoria apresentou a proposta que garantirá à Petrobrás um mínimo de 30% em cada área, e no final, uma participação bem mais expressiva que este piso. Pois o fato é que não podemos prescindir da Petrobrás. Somente a empresa que teve capacidade de investir pesado para descobrir o pré-sal pode nos assegurar que a exploração desta sobrante riqueza servirá ao progresso de nosso país.

Um comentário :

Manolo disse...

bom ver q tem gente falando de koisa seria na blogsfera