Para além - muito além - de dar o peixe
O programa Bolsa Família - carro chefe da política de inclusão social do governo Lula - irá capacitar 185 mil beneficiários. Em 12 regiões metropolitanas do país, o projeto terá início se dedicando à capacitação para a área da construção civil, que vem tendo um excepcional crescimento nos últimos anos.
A iniciativa vem se somar às preocupações do governo em fazer de seus programas sociais meios de inclusão - ultrapassando os limites crassos do assistencialismo tradiconal.
Segundo a diretora de Gestão do Bolsa Família, Camile Mesquita, a idéia é, depois da capacitação de aproximadamente 200 horas, contratar os beneficiários para trabalhar nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Desde o início do Programa [Bolsa Família] a gente tem buscado trabalhar com a articulação de outras políticas públicas para desenvolver capacidades de beneficiários do Programa".
A diretora afirmou que essa é a primeira ação de maior escala, mas o programa tem outras iniciativas, como a ampliação de escolaridade dos beneficiários, por meio de uma articulação com o Brasil Alfabetizado, ações de microcrédito e de inclusão bancária.
"Com isso, o Programa passa a atuar de forma também importante, na redução das desigualdades sociais, levando oportunidades para todas essas famílias que são mais vulnerabilizadas e mais pobres".
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