Hoje são realizadas as prévias do Partido Democrata para a eleição presidencial nos estados de Dakota do Sul e Montana. Juntos, eles elegem apenas 31 delegados e pouca diferença farão no cômputo geral, que já dá como segura a vitória de Barack Obama.
Contudo, as prévias de hoje têm importância no processo sucessório, pois encerram o que pode ser o momento mais crítico da campanha democrata que consiste exatamente no desgaste da candidatura de Obama pela insistência e pelos métodos hostis de rival Clinton. O provável candidato democrata já declarou que pretende se encontrar com a ex-primeira-dama assim a “poeira baixe”. Na cabeça de Obama é hora de unir os democratas para vencer as eleições em novembro.
Por essa postura que vem mantendo ao longo de toda campanha, o candidato democrata que virou ícone de esperança em nossos tempos chega à campanha pela Casa Branca com grandes vantagens. Primeiro, por não ter baixado o nível, está em melhores condições de receber o apoio de Clinton, a quem não fez ataques grosseiros nem agrediu. Segundo, por não ter usado dos expedientes comuns nas demais candidaturas norte-americanas das últimas décadas e ainda ter vencido, manteve-se como representante legítimo do novo, ganhou autoridade para unir seu partido e derrotar McCain numa campanha politizada e de bom nível.
O mais importante - a meu ver – é que persistindo em sua conduta Obama terá condições de estabelecer um a nova agenda para o governo dos EUA, pois vencerá as eleições sem transigir de seus valores e princípios. A vitória deste norte-americano negro democrata que defende a tolerância mútua poderá representar bom ventos para todo o mundo.
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