Desde que assumi a presidência do PT-RN em 2005 tenho opinado que a base do governo LULA deveria se unir no estado. A despeito do PT ter apoiado Carlos Eduardo (PSB) no segundo turno em 2004, de ter iniciado 2005 participando do governo Vilma de Faria (PSB), somente em 2006 pudemos realizar uma aliança política para além da rotineira frente de esquerda com quase sempre com o PC do B e ora com PDT, PCB, PSB.
Pela primeira vez, desde a sua fundação, o PT-RN não lançava candidatura majoritária na eleição estadual, compusemos a chapa com a suplência de senador, do outro lado, a candidatura de Garibaldi (PMDB) levava uma parte importante do setor democrático do estado a uma composição com o agripinismo (corrente política herdeira da ditadura militar), numa contradição que levou o "novo" (Rosalba) ao senado federal.
A entrada do PMDB na base de sustentação do governo Lula em 2007, a posição cada vez mais sólida do Dep. Henrique Eduardo Alves como líder nacional deste partido e a chegada de Garibaldi à presidência do Senado Federal, deram ao PMDB-RN extraordinárias responsabilidades na República, extrapolando querelas paroquiais e exigindo uma postura de composição com a Governadora Vilma e com o PT-RN (uma vez que a composição nacional já se dera). Assim tem sido a trajetória desses expoentes da política potiguar.
Fazendo um brevíssimo retrospecto até aqui (30/04/2008) do quadro successório em Natal:
A temática de unificar a base do governo LULA pululou a partir do 21 de abril, as conversas se multiplicaram e multipontuaram - cabeça de chapa, vice, senatório em 2010, governo 2010.
Em 24/04, o prefeito Carlos Eduardo em reunião com o PT-Natal anuncia que trabalhará para que o PT o suceda na prefeitura e além dos dois nomes inscritos na prévia- Mineiro e Virgínia, coloca outras duas possibilidades entre os petistas - Fátima e Ruy Pereira.
Desde então, os jornalistas que cobrem a política na cidade se arvoram a exercitar cenários. Com preferências de A, B, C ou D e vetos de X, Y, W e Z.
A despeito de que hajam dois pré inscritos- Mineiro e Virgínia - sendo legítimo que qualquer filiado argumente o encerramento de prazo, até aqui, TODOS OS PETISTAS que têm se manifestado publicamente afirmam que este não é um empecilho burocrático e que a responsabilidade de unir a base de LULA em Natal pode levar a que o nome escolhido seja qualquer dos quatro, desde que reúna melhores condições de executar essa missão.
Reafirmo aqui o que tenho dito em reuniões fechadas: muito orgulha ao PT ter esses quatro nomes e essa possibilidade. A despeito das concordâncias políticas e da proximidade pessoal que tenho com o deputado Mineiro, o respeito e a admiração pelos outros três nomes são idênticos. Virgínia é a Secretária de Planejamento escolhida quando eu participava da executiva do diretório municipal de Natal, quando consultados, eu e Carlos França concordamos, também o fizeram o Tárcio, o Fernando, a Graça pela Brasil Socialista e toda a executiva municipal do PT Natal em 2005. De Fátima Bezerra, minha prática em 1998,2000, 2002 e 2004 nas coordenações de suas campanhas, majoritárias ou proporcionais, dispensam comentários. O que falar de Ruy Pereira? Em 2001 retirei minha pré-candidatura a governador após percorrermos todo o estado (eu, Mineiro, Fátima, Marcelo Souza, Chagas, o velho Aldemir) apresentando-o ao PT e discutindo com a base.
Lembro de um episódio em Olinda em janeiro de 2002, quando Ruy Pereira, Fátima Bezerra, Raimundo Alves e Ana Brito, fui instado pela deputada a retirar a minha pré-candidatura para que não existissem as prévias. Tranquilizei a todos dizendo que faria as coisas partidariamente. Não apenas retirei meu nome, mas me dispus a coordenar a campanha de Ruy Pereira que chegou a 11,2% dos votos com 147 mil votos. Também defendi em 2004 que fosse ele o único nome apresentado pelo partido à governadora para a Secretaria de Saúde. Como também, para que não paire hipocrisia, estivemos divergentes no Processo eleitoral do PT em 2005 e na indicação da Secretaria de Saúde em janeiro de 2007, para nos reencontrarmos no segundo turno das eleições internas do PT em dezembro de 2007.
Ora pois, concordo plenamente com o deputado Mineiro e com a presidente do PT-Natal Vilma Aparecida, NÃO HÁ VETO A NENHUM DOS QUATRO NOMES, pelo contrário, há uma enorme satisfação do PT em ofertar mais de uma hipótese para que possamos unificar PT-PCdoB-PSB-PMDB-PR-PDT-PMN, com base em um programa avançado, buscando o desenvolvimento com ênfase na inclusão social, no ordenamento urbano, na transparência, no moderno gerenciamento público, no pacto solidário de gênero, geração, opção sexual e respeito ao meio-ambiente.
Qualquer dos nomes está apto a realizar esta tarefa e terá a militância do PT engajada nesta luta. O que esperamos é ver este debate de forma ordenada, partidária e programaticamente e não fulanizada.
Espero que juntos, PT-PCdoB-PSB-PMDB-PR-PDT-PMN, possamos enfrentar as forças do cambeleante conservadorismo agripinista que, apesar de apodrecer, tenta se escorar no verde para não cair, ou se apoiar na força da rosa azul mossoroense, cujas bandeiras vermelhas tremularão unidas para derrotar em 2008.
Caso não alcancemos este horizonte, assistiremos à divisão desse bloco progressista e o avanço do conservadorismo, endurecendo o páreo eleitoral. Vitoriosa a missão de ter a base aliada unida, temos um encontro com a principal liderança histórica petista, Luís Inácio LULA da Silva, nos palanques entre agosto e setembro, ladeado pla governadora Vilma, pelo prefeito Carlos Eduardo, pelo presidente do Senado Garibaldi Alves e pelas militâncias potiguares da esquerda e do centro. Lula, Vilma e Carlos têm o prestígio em torno de 60% dos Natalenses, unidos os partidos marcheremos para dias alvissareiros em Natal, com a breve construção de muitas outras pontes além das de Igapó e da Redinha.
Pela primeira vez, desde a sua fundação, o PT-RN não lançava candidatura majoritária na eleição estadual, compusemos a chapa com a suplência de senador, do outro lado, a candidatura de Garibaldi (PMDB) levava uma parte importante do setor democrático do estado a uma composição com o agripinismo (corrente política herdeira da ditadura militar), numa contradição que levou o "novo" (Rosalba) ao senado federal.
A entrada do PMDB na base de sustentação do governo Lula em 2007, a posição cada vez mais sólida do Dep. Henrique Eduardo Alves como líder nacional deste partido e a chegada de Garibaldi à presidência do Senado Federal, deram ao PMDB-RN extraordinárias responsabilidades na República, extrapolando querelas paroquiais e exigindo uma postura de composição com a Governadora Vilma e com o PT-RN (uma vez que a composição nacional já se dera). Assim tem sido a trajetória desses expoentes da política potiguar.
Fazendo um brevíssimo retrospecto até aqui (30/04/2008) do quadro successório em Natal:
- A virada do ano em curso apontava cinco candidaturas: Micarla de Souza (PV), Luís Almir (PSDB), Rogério Marinho (PSB) e o PT com duas pré-candidaturas - a oficial de Mineiro e a oficiosa de Fátima Bezerra. Assim caminhou o quadro sucessório até as folias de momo.
- Os interesses do Mato Grande levaram o PSDB a abandonar a candidatura de Luís Almir; Micarla buscou tanto o apoio do PSB quanto o agripinismo, Rogério Marinho não conseguiu ampliar para além das bases pessebistas e o PT iniciou a inscrição de candidaturas para prefeito (se houver mais de uma, pelas regras do partido, virão as prévias). O presidente LULA manifesta à governadora Vilma seu desejo de união da base política do governo nas capitais e em especial na cidade do sol, onde a empatia entre o presidente e o povo é notória, como podemos nos lembrar dos comícios do machadão em 2002 e 2006.
- O deputado estadual Fernando Mineiro se inscreveu nas prévias petistas, confirmando o anúncio do último trimestre de 2007 mostrando o desejo de animar a militância do PT e de unir a base do governo LULA e realizar uma discussão programática. Na semana santa, a secretária de Planejamento de Natal Virgínia Ferreira também se inscreveu, com o mote de unir a base do governo LULA, tendo a preferência do prefeito Carlos Eduardo, cuja proclamação pós-Páscoa se daria sob o tom de um tango assim que chegassem de terras portenhas, trazendo consigo o PMDB.
- Encerrado o prazo, entramos em abril com duas candidaturas oficiais do partido, com as prévias marcadas para o dia 18 de maio. Iniciamos então as conversas com PSB, PMDB, PC do B, PR, PP e as importantes lideranças da Governadora, do presidente do senado e do Líder do PMDB Henrique Alves. Até o Tiradentes o tema Chuvas em terras potiguares alagou a temática política.
A temática de unificar a base do governo LULA pululou a partir do 21 de abril, as conversas se multiplicaram e multipontuaram - cabeça de chapa, vice, senatório em 2010, governo 2010.
Em 24/04, o prefeito Carlos Eduardo em reunião com o PT-Natal anuncia que trabalhará para que o PT o suceda na prefeitura e além dos dois nomes inscritos na prévia- Mineiro e Virgínia, coloca outras duas possibilidades entre os petistas - Fátima e Ruy Pereira.
Desde então, os jornalistas que cobrem a política na cidade se arvoram a exercitar cenários. Com preferências de A, B, C ou D e vetos de X, Y, W e Z.
A despeito de que hajam dois pré inscritos- Mineiro e Virgínia - sendo legítimo que qualquer filiado argumente o encerramento de prazo, até aqui, TODOS OS PETISTAS que têm se manifestado publicamente afirmam que este não é um empecilho burocrático e que a responsabilidade de unir a base de LULA em Natal pode levar a que o nome escolhido seja qualquer dos quatro, desde que reúna melhores condições de executar essa missão.
Reafirmo aqui o que tenho dito em reuniões fechadas: muito orgulha ao PT ter esses quatro nomes e essa possibilidade. A despeito das concordâncias políticas e da proximidade pessoal que tenho com o deputado Mineiro, o respeito e a admiração pelos outros três nomes são idênticos. Virgínia é a Secretária de Planejamento escolhida quando eu participava da executiva do diretório municipal de Natal, quando consultados, eu e Carlos França concordamos, também o fizeram o Tárcio, o Fernando, a Graça pela Brasil Socialista e toda a executiva municipal do PT Natal em 2005. De Fátima Bezerra, minha prática em 1998,2000, 2002 e 2004 nas coordenações de suas campanhas, majoritárias ou proporcionais, dispensam comentários. O que falar de Ruy Pereira? Em 2001 retirei minha pré-candidatura a governador após percorrermos todo o estado (eu, Mineiro, Fátima, Marcelo Souza, Chagas, o velho Aldemir) apresentando-o ao PT e discutindo com a base.
Lembro de um episódio em Olinda em janeiro de 2002, quando Ruy Pereira, Fátima Bezerra, Raimundo Alves e Ana Brito, fui instado pela deputada a retirar a minha pré-candidatura para que não existissem as prévias. Tranquilizei a todos dizendo que faria as coisas partidariamente. Não apenas retirei meu nome, mas me dispus a coordenar a campanha de Ruy Pereira que chegou a 11,2% dos votos com 147 mil votos. Também defendi em 2004 que fosse ele o único nome apresentado pelo partido à governadora para a Secretaria de Saúde. Como também, para que não paire hipocrisia, estivemos divergentes no Processo eleitoral do PT em 2005 e na indicação da Secretaria de Saúde em janeiro de 2007, para nos reencontrarmos no segundo turno das eleições internas do PT em dezembro de 2007.
Ora pois, concordo plenamente com o deputado Mineiro e com a presidente do PT-Natal Vilma Aparecida, NÃO HÁ VETO A NENHUM DOS QUATRO NOMES, pelo contrário, há uma enorme satisfação do PT em ofertar mais de uma hipótese para que possamos unificar PT-PCdoB-PSB-PMDB-PR-PDT-PMN, com base em um programa avançado, buscando o desenvolvimento com ênfase na inclusão social, no ordenamento urbano, na transparência, no moderno gerenciamento público, no pacto solidário de gênero, geração, opção sexual e respeito ao meio-ambiente.
Qualquer dos nomes está apto a realizar esta tarefa e terá a militância do PT engajada nesta luta. O que esperamos é ver este debate de forma ordenada, partidária e programaticamente e não fulanizada.
Espero que juntos, PT-PCdoB-PSB-PMDB-PR-PDT-PMN, possamos enfrentar as forças do cambeleante conservadorismo agripinista que, apesar de apodrecer, tenta se escorar no verde para não cair, ou se apoiar na força da rosa azul mossoroense, cujas bandeiras vermelhas tremularão unidas para derrotar em 2008.
Caso não alcancemos este horizonte, assistiremos à divisão desse bloco progressista e o avanço do conservadorismo, endurecendo o páreo eleitoral. Vitoriosa a missão de ter a base aliada unida, temos um encontro com a principal liderança histórica petista, Luís Inácio LULA da Silva, nos palanques entre agosto e setembro, ladeado pla governadora Vilma, pelo prefeito Carlos Eduardo, pelo presidente do Senado Garibaldi Alves e pelas militâncias potiguares da esquerda e do centro. Lula, Vilma e Carlos têm o prestígio em torno de 60% dos Natalenses, unidos os partidos marcheremos para dias alvissareiros em Natal, com a breve construção de muitas outras pontes além das de Igapó e da Redinha.
Um comentário :
oi gerlado parece que vai dar dilma logo no primeio turno aqui no para a briga ta feia mas sei que o paluo rocha ta eleito e pra governador dispta acirrada estou torcendo por voce ai no rn abraços
de carlos para geraldo
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