Há pouco, foi lançada a 45ª Campanha da Fraternidade, com o tema defesa da vida e o lema “Escolhe, pois, a vida!”. O evento aconteceu na sede nacional da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), em brasília, e foi conduzido por dom Dimas Lara Barbosa.
As campanhas da fraternidade da CNBB têm assumido importância e destaque no cenário social e político brasileiro. Dentre os temas abordados, já constaram a fome, a preservação dos recursos hídricos, os direitos dos idosos etc.
Com o tema deste ano, a CNBB entra em assuntos de clamor popular e polêmica. De um lado, a violência irracional que se alastra e ceifa vidas, a miséria e o pouco acesso à medicamentos e atendimento médico pelos mais pobres são preocupações de toda sociedade brasileira e temas de consensual importância.
A polêmica certamente ficará por conta daquilo que a CNBB deixou explícito em sua nota, dizendo qua a campanha se dedica “a defender e a promover a vida humana, desde a sua concepção até a sua morte natural”. Daí surge inequivocamente os temas do aborto e da eutanásia. Esses temas são comumente discutidos isoladamente pela sociedade, contudo, a Igreja tem dado uma abordagem conjunta a eles.
Faltam ainda elementos pra se saber ao certo qual abordagem será feita aos temas pela Confederação dos Bispos. A liberdade religiosa foi consagrada pela constituição de 88 e constitui um dos pilares da democracia brasileira. Portanto, a concepção da Igreja deve ser respeitada. Contudo, há setores em nossa sociedade que defendem com todo direito mudanças na legislação referente ao aborto e à eutanásia, que também devem ser levados em consideração. A Igreja tem todo direito de defender suas crenças, mas daí a torná-las política de estado são outros quinhetos.
Espero que esses temas deixem de ser tabus e motivem um fraterno e qualificado debate. Com isso, ganhará toda a sociedade. No mais, que seja bem vinda a nova Campanha da Fraternidade.
As campanhas da fraternidade da CNBB têm assumido importância e destaque no cenário social e político brasileiro. Dentre os temas abordados, já constaram a fome, a preservação dos recursos hídricos, os direitos dos idosos etc.
Com o tema deste ano, a CNBB entra em assuntos de clamor popular e polêmica. De um lado, a violência irracional que se alastra e ceifa vidas, a miséria e o pouco acesso à medicamentos e atendimento médico pelos mais pobres são preocupações de toda sociedade brasileira e temas de consensual importância.
A polêmica certamente ficará por conta daquilo que a CNBB deixou explícito em sua nota, dizendo qua a campanha se dedica “a defender e a promover a vida humana, desde a sua concepção até a sua morte natural”. Daí surge inequivocamente os temas do aborto e da eutanásia. Esses temas são comumente discutidos isoladamente pela sociedade, contudo, a Igreja tem dado uma abordagem conjunta a eles.
Faltam ainda elementos pra se saber ao certo qual abordagem será feita aos temas pela Confederação dos Bispos. A liberdade religiosa foi consagrada pela constituição de 88 e constitui um dos pilares da democracia brasileira. Portanto, a concepção da Igreja deve ser respeitada. Contudo, há setores em nossa sociedade que defendem com todo direito mudanças na legislação referente ao aborto e à eutanásia, que também devem ser levados em consideração. A Igreja tem todo direito de defender suas crenças, mas daí a torná-las política de estado são outros quinhetos.
Espero que esses temas deixem de ser tabus e motivem um fraterno e qualificado debate. Com isso, ganhará toda a sociedade. No mais, que seja bem vinda a nova Campanha da Fraternidade.
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